Nesta terça-feira, autoridades iranianas expressaram forte condenação ao ataque no Líbano, que resultou na morte de Saleh al Arouri, o segundo na hierarquia do braço político do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas). As autoridades atribuíram a responsabilidade pela morte ao Exército israelense, afirmando que isso aumentará a motivação para a luta contra Israel.
Nasser Kanaani, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, declarou que o sangue do mártir intensificará a resistência contra o ocupante sionista, não apenas na Palestina, mas em toda a região e entre todos os defensores da liberdade global.
Kanaani também condenou a ação, considerando-a uma violação da soberania e integridade territorial do Líbano, pedindo uma resposta imediata e eficaz das organizações internacionais, especialmente do Conselho de Segurança da ONU.
O Hezbollah afirmou que o crime não ficará sem resposta e punição, destacando que seus combatentes estão em alerta máximo para retaliar. O grupo terrorista qualificou o ataque israelense como uma agressão grave contra o Líbano e um desenvolvimento perigoso na guerra entre o inimigo e o eixo da resistência.
Por sua vez, um alto dirigente do Hamas assegurou que a morte do número dois do movimento não deterá a resistência, afirmando que os assassinatos cometidos por Israel contra líderes palestinos não quebrarão a vontade ou a resiliência do povo palestino.
O ataque ocorreu em um escritório do Hamas nos subúrbios ao sul de Beirute, resultando na morte de pelo menos seis pessoas, incluindo Al Arouri. O líder do Hamas foi responsável por vários ataques contra Israel a partir do solo libanês e desempenhou um papel crucial na libertação de reféns em outubro passado. O Líbano condenou o ataque, alertando que busca arrastar o país para a guerra entre Israel e o Hamas.
(Com informações do EP e AFP)
