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Na última quarta-feira (4), o casal de influenciadores digitais Lais Oliveira, 29, e Eduardo Veloso, 28, foi preso em Fortaleza, no Ceará, sob suspeita de envolvimento em uma organização criminosa. De acordo com a Polícia Militar do estado, o grupo é investigado por crimes de lavagem de dinheiro ligados a jogos de azar on-line, incluindo o popularmente conhecido “jogo do tigrinho”.
A prisão ocorreu durante uma operação do Comando Tático Motorizado (Cotam), do Batalhão de Choque (BPChoque). O casal foi localizado na Rua Maria Tomásia, no bairro Aldeota, dentro de uma caminhonete Toyota Hilux. A ação foi coordenada pela Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS).
Após abordagem e consulta ao sistema, foi confirmado que ambos possuíam mandados de prisão em aberto, expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, por suspeita de integrar uma organização criminosa. Eles foram conduzidos ao 2º Distrito Policial para a realização dos procedimentos legais.
Lais Oliveira, com 4,8 milhões de seguidores em uma das principais redes sociais, e Eduardo Veloso, com 635 mil seguidores, vinham compartilhando momentos de suas férias na capital cearense. A dupla é conhecida por ostentar um estilo de vida luxuoso em suas publicações, o que pode ter chamado a atenção das autoridades durante as investigações.
O caso faz parte de uma operação maior que busca desmantelar esquemas de lavagem de dinheiro por meio de plataformas de jogos de azar on-line. A modalidade, que envolve apostas em jogos de sorte e plataformas digitais ilegais, tem atraído tanto jogadores quanto investigados pela Justiça.
Influenciadores e o “jogo do tigrinho”
Esta não é a primeira vez que influenciadores digitais se veem envolvidos em casos ligados ao “jogo do tigrinho”, um esquema que vem sendo investigado por autoridades em diferentes estados. Nos últimos meses, outros nomes conhecidos nas redes sociais também foram alvo de ações policiais, levantando questionamentos sobre o papel de influenciadores na promoção de atividades suspeitas.