A Polícia Federal (PF) investiga se os 117 fuzis apreendidos na casa do sargento reformado Ronnie Lessa foram usados em outros ataques cometidos pela milícia carioca Escritório do Crime. Lessa é apontado pela Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro como o assassino da vereadora Marielle franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.
As suspeitas foram reforçadas com a constatação de que as peças descobertas são de fuzil M16, o mesmo modelo usado em execuções de pessoas ligadas à máfia do jogo no estado. A polícia encontrou 117 armas deste tipo em uma casa, em março. No caso do assassinato de Marielle e seu motorista, a arma utilizada foi uma submetralhadora calibre 9 milímetros.
Segundo o portal de notícias UOL, as suspeitas foram reforçadas depois que ficou constatado que as peças descobertas são de fuzil M16, o mesmo modelo usado em execuções de pessoas ligadas à máfia do jogo no estado. Lessa mantinha ligação com o ex-capitão Adriano e outros integrantes da milícia que atuam em Rio das Pedras, comunidade de Jacarepaguá.
Os 117 fuzis encontrados na casa de Alexandre Motta de Souza, apontado como “laranja” do PM reformado, estavam sem os canos. Para os investigadores, isso sugere que Ronnie Lessa fabricava os próprios canos — são eles que imprimem marcas únicas nas balas quando estas são disparadas, como uma “impressão digital” da arma.
Além das armas, também foram encontrados na casa do laranja de Lessa supressores de ruídos, conhecidos como silenciadores. Um deles era compatível para submetralhadora calibre 9 milímetros, a mesma arma usada para matar Marielle e Anderson.