Um levantamento divulgado nesta segunda-feira (20) pelo Instituto Paraná Pesquisas sobre as consequências do novo coronavírus apontou que 81,9% dos entrevistados foram impactados financeiramente em decorrência da pandemia. Deste percentual, 33% alegou que foi muito impactado, 19,5% disse ter sofrido o impacto normal de uma crise e outros 29,4% sofreram pouca repercussão financeira.
Já os que não sofreram alteração no orçamento somaram 16,2%, enquanto 1,9% não soube informar ou não opinou. A região em que mais pessoas disseram ter sofrido com a crise foi o Sudeste com 84,7%.
O estudo foi realizado com 2.218 habitantes por meio de questionários online com habitantes com 16 anos ou mais em 26 Estados e Distrito Federal e em 212 municípios brasileiros entre os dias 13 e 16 de abril de 2.020. A amostra tem um grau de confiança de 95,0% e margem estimada de erro de aproximadamente 2%.
A pesquisa também perguntou aos entrevistados se houve “crises de ansiedade, depressão ou qualquer problema psicológico durante este período de isolamento social”. Mais da metade, 57,1% dos entrevistados negaram os questionamentos, enquanto 39,3% afirmaram ter sofrido alguma crise ou problema psicológico. Outros 3,6% não souberam ou não responderam.
A pesquisa foi realizada entre 13 e 16 de abril e ouviu 2,2 mil pessoas em 212 municípios de 26 Estados e Distrito Federal. De acordo com o levantamento, 33% dos entrevistados afirmaram que foram muito prejudicados pelo coronavírus e outros 19,5% disseram que sentiram apenas os efeitos normais de uma crise sanitária.
Pela sondagem, o impacto financeiro foi maior para os homens. De acordo com o instituto, 82,9% das pessoas do sexo masculino e 80,9% dos entrevistados do sexo feminino queixaram-se das consequências econômicas da pandemia.
Sobre a faixa etária, o Paraná Pesquisas revela que os maiores impactados têm entre 25 e 44 anos. Nessa faixa etária, 85% dos consultados disseram ter sofrido impacto econômico resultante da pandemia.