Brasil

Mulher de Ronnie Lessa é presa pela PF por tráfico internacional de armas

Mulher de Ronnie Lessa

Elaine Pereira Figueiredo Lessa, a mulher de Ronnie Lessa, acusado de executar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes em 2018, foi presa pela Polícia Federal por tráfico internacional de armas neste domingo (18).

O Tribunal Federal do Rio de Janeiro também expediu mandado de prisão para Ronnie Lessa, que já está preso.

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A PF começou a investigar o casal depois que a Receita Federal encontrou uma encomenda vinda de Hong Kong (CHI) que continha 16 quebra-chamas para fuzil AR-15 no aeroporto do Galeão, no Rio, em fevereiro de 2017. O destino dos dispositivos, que servem para reduzir as chamas resultantes de um disparo, ocultando a posição do atirador, era a Academia Supernova em Rio das Pedras, área na zona oeste do Rio controlada por milícias, da qual Ronnie e Elaine eram sócios.

Na Operação Supernova, em referência à academia, a PF e o Gaeco (Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público Federal concluíram que o casal era responsável por encomendar os acessórios, que são “tipicamente utilizadas em confrontos armados ou emboscadas”, de acordo com o MPF.

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Os procuradores também afirmaram no pedido de prisão que os dispositivos provavelmente seriam usados em “confrontos armados entre organizações criminosas que assolam o Rio de Janeiro, ou na eliminação sumária e velada de inimigos e desafetos”.

Na sexta-feira (16), Elaine havia saído da cadeia onde estava presa por obstrução de justiça. Ela, o marido, o irmão, Bruno Figueiredo, e mais Márcio Montavano e Josinaldo Freitas haviam sido condenados a 4 anos de prisão no dia 9 de julho por destruição de provas.

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O grupo é acusado de acusado de jogar no mar caixas com armas poucos dias depois do assassinato de Marielle e Anderson. As armas estavam em um apartamento de Ronnie em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio.

Segundo o MPF, a submetralhadora usada para matar a vereadora pode estar entre as descartadas. Ronnie é o único que continua preso, no Presídio Federal de Mossoró (RN), por essa acusação. Os demais condenados receberam o direito de recorrer em liberdade.

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