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O General da reserva Paulo Chagas pediu atitudes do presidente Jair Bolsonaro em relação ao resultado das eleições presidenciais de 2022. Em uma série de tweets postados nesta quarta-feira (7), o general pediu que o presidente dê um prazo para Alexandre de Moraes entregar o código fonte das urnas e, segundo ele, caso o ministro se recuse a entregar Bolsonaro poderia “tomar” o código.
Em seu texto no Twitter, Chagas usou um trecho da canção “Para Não Dizer Que Eu Não Falei das Flores”, de Geraldo André, lançada em 1979, durante o regime militar. Na época, a música foi usada como forma de comunicação em códigos pela oposição ao governo.
“Quem sabe faz a hora, não espera acontecer a posse do DESCONDENADO!”, disse o general.
Em outra publicação feita na última terça-feira (6), o militar diz que “cabe ao presidente Bolsonaro dar início ao fim do estado de exceção a que estamos submetidos”.
O DESCONDENADO quer ser diplomado no dia 12 e Bolsonaro pode impedí-lo pq tem tanto PODER qto o TSE p/exigir o cumprimento da CF/88 e ñ pode perder tempo,o Brasil quer saber a verdade antes do final deste ano:Houve ou não houve "inserções maliciosas" no CÓDIGO FONTE DA APURAÇÃO? pic.twitter.com/EHfjX61s0Z
— General Paulo Chagas (@GenPauloChagas) December 7, 2022
Presidente, CAPACIDADE + VONTADE = PODER! — General Paulo Chagas (@GenPauloChagas) December 7, 2022
Dá um prazo para o Alexandre de Moraes entregar o CÓDIGO FONTE, se ele não entregar, vai lá e toma!
Como Presidente você PODE fazer isso, dentro das 4 linhas da CF/88!
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer a posse do DESCONDENADO!! pic.twitter.com/cyYqOyLgMf
CABE AO PRESIDENTE BOLSONARO DAR INÍCIO AO FIM DO ESTADO DE EXCEÇÃO A QUE ESTAMOS SENDO SUBMETIDOS!https://t.co/0jrxFeAXE9 pic.twitter.com/RO6y7UIlCw
— General Paulo Chagas (@GenPauloChagas) December 6, 2022
Existem 3 poderes no Estado, Judiciário, Legislativo e Executivo. A maioria dos brasileiros, não sem razão, se queixa dos dois primeiros e trata o terceiro como vítima indefesa! Um Presidente da República honesto pode ser vítima, mas jamais estará indefeso! — General Paulo Chagas (@GenPauloChagas) December 7, 2022
EXIJA O CÓDIGO FONTE!! pic.twitter.com/sNWWQU5lpk
Manifestações duram quase 40 dias: Bolsonaro mantém silêncio
Manifestantes estão nas ruas desde o dia 30 de outubro, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vencedor do segundo turno das eleições presidenciais. Os protestos completaram 37 dias ininterruptos nesta quarta-feira (7). A maior concentração acontece em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, onde foi montado um acampamento nos primeiros dias de manifestação.
O presidente Jair Bolsonaro optou por não se comunicar com as pessoas que estão nas ruas. Desde o resultado das eleições, o Chefe de Estado gravou um único vídeo direcionado aos manifestantes. Na ocasião, o presidente pediu para que os apoiadores não obstruíssem as rodovias. Após esse vídeo, Bolsonaro participou de cerimônias das Forças Armadas, mas não discursou em nenhuma delas.