Brasil

Hospital São Camilo mantém posição religiosa ao recusar DIU como método contraceptivo, após jornalista reclamar

A jornalista Leonor Macedo passou por uma consulta no Hospital São Camilo, em São Paulo, na última segunda-feira (22). Foi informada pela médica de que o procedimento de colocação de DIU (dispositivo intrauterino) não seria realizado na instituição devido a questões religiosas.

“Fiquei em choque”, relatou a jornalista, compartilhando o incidente no X (antigo Twitter). Após a viralização do relato, a instituição respondeu à publicação, confirmando que, de fato, por diretriz institucional, o hospital não realiza procedimentos contraceptivos em homens e mulheres.

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“Quando isso ocorre, orientamos que a pessoa busque a rede referenciada do seu plano de saúde, que inclua esse procedimento”, explicou o hospital em suas redes sociais. Leonor Macedo foi posteriormente contatada pelo São Camilo, que esclareceu que a colocação do DIU é realizada apenas em casos de endometriose grave, não como método contraceptivo. A rede hospitalar ressaltou ser uma instituição religiosa que segue os preceitos da Igreja Católica e do Vaticano.

A jornalista, embora tenha descrito a conversa como respeitosa, afirmou que fará uma denúncia sobre o caso, destacando que é uma mentalidade antiquada e que somente com a indignação coletiva e denúncias é possível promover avanços. Em nota à imprensa, a rede de hospitais São Camilo reiterou sua posição, mencionando que, por ser uma instituição confessional católica, não realiza procedimentos contraceptivos, exceto em situações que envolvam riscos à vida.

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“Pacientes que procuram a Rede de Hospitais São Camilo – SP e não apresentam riscos à saúde são orientados a buscar hospitais na rede referenciada de seus planos de saúde, nos quais tais procedimentos estejam contratualizados”, concluiu a nota.

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