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A Polícia Federal (PF) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que abra um novo inquérito para investigar a existência de uma “grande estrutura na Prefeitura de Duque de Caxias (RJ) para a prática de crimes de inserção de dados falsos de vacinação” nos sistemas do Ministério da Saúde.
Segundo os agentes, os indícios surgiram durante investigação de um suposto esquema que teria beneficiado o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados, que foram indiciados pela Polícia Federal.
A defesa do ex-presidente nega que ele tenha mandado “confeccionar qualquer atestado contendo informações falsas”.
Porém, a PF afirma que as provas encontradas “transcendem a associação criminosa investigada” no caso de Bolsonaro, e que os envolvidos teriam atuado “visando beneficiar um número indeterminado de pessoas, especialmente ligados ao grupo político e familiar que comanda o município”.
De acordo com a Polícia Federal, os indícios colhidos apontam para um amplo esquema de venda e de facilitação de fraudes em certificados de vacinação, que internamente na PF está sendo chamado de “escritório do crime da Covid”.
O indiciados na operação por se beneficiarem do esquema teriam recorrido, de acordo com a PF, a um “mecanismo” que já existia antes, montado dentro da prefeitura do município.
