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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez duras críticas ao influenciador digital e candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), acusando-o de tentar “fazer palanque” durante o ato do Dia da Independência, realizado na Avenida Paulista no último dia 7 de setembro.
Bolsonaro, que declarou apoio à reeleição do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), elogiou a postura de seu aliado no evento. Em nota enviada aos seus apoiadores, Bolsonaro afirmou que todos os candidatos à prefeitura foram convidados a participar da manifestação. “O atual prefeito Ricardo Nunes e Maria Helena (sic) compareceram desde o início, com uma conduta exemplar e respeitosa, à altura das pautas defendidas: ‘liberdade, anistia e equilíbrio entre os três Poderes’”, destacou o ex-presidente.
A polêmica ocorreu após o encerramento do discurso de Bolsonaro. Segundo ele, Marçal chegou ao evento no final, quando a manifestação já havia sido concluída, e tentou subir no carro de som para acenar ao público. “O único e lamentável incidente ocorreu após o término do meu discurso, quando então surgiu o candidato Pablo Marçal, que queria fazer palanque às custas do trabalho e risco dos outros, e não foi permitido por questões óbvias”, afirmou Bolsonaro.
Ricardo Nunes também subiu ao trio elétrico, ao lado de seu candidato a vice-prefeito, o coronel Mello Araújo, indicado por Bolsonaro. No entanto, Nunes não foi anunciado ao público durante o evento.
Por outro lado, Pablo Marçal, que chegou à Avenida Paulista no fim da tarde, após o término do discurso do ex-presidente, ficou junto aos manifestantes. Mais tarde, em nota à imprensa, Marçal afirmou ter sido surpreendido com a proibição de seu acesso ao caminhão de som.
O pastor Silas Malafaia, aliado de Bolsonaro, confirmou que Marçal foi impedido de subir no trio, mas destacou que o veto aconteceu apenas porque o evento já havia sido encerrado.