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Yuren Cleiton Félix da Silva, conhecido como Costelinha, foi preso na noite de quinta-feira (26) em um bar movimentado de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele é suspeito de ser integrante da milícia de Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, e é acusado de envolvimento na morte do ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho, e de seu cunhado, Maurício Raul Atallah, ocorrida em agosto de 2022. Contra Costelinha, havia três mandados de prisão preventiva em aberto, relacionados a homicídios e porte ilegal de arma de fogo.
A prisão de Costelinha foi resultado de uma operação da Polícia Civil, que contou com um trabalho de inteligência e colaboração entre diversas delegacias, incluindo as de Roubos e Furtos de Automóveis e de Repressão às Ações Criminosas Organizadas. Além do homicídio de Jerominho e Maurício, Costelinha também é apontado como responsável pela morte de um policial militar em 2021, durante uma operação contra a milícia.
A polícia investiga ainda a participação de outros milicianos nas mortes, incluindo Zinho, Latrell, Faustão, Nanã ou Malvadão, e Naval, todos associados à milícia de Zinho. O grupo, que controla diversas áreas na Zona Oeste do Rio, tem se envolvido em atividades como a exploração de saibro.
Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, que se entregou à Polícia Federal em dezembro do ano passado após estar foragido desde 2018, era considerado o miliciano mais procurado do estado e está sob investigação por diversos crimes, incluindo porte ilegal de armas e organização criminosa. Ele assumiu o controle da milícia após a morte de seu irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko.