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Segundo o laudo de 66 páginas, obtido pela CNN Brasil, a dinâmica do ocorrido aponta que Wanderley, já deitado com a cabeça encostada no chão, teria segurado o artefato explosivo com a mão direita, pressionando-o contra a própria cabeça.
O exame necroscópico, que incluiu avaliações diretas, radiográficas e tomográficas, descartou a possibilidade de que o homem tenha sido atingido por um disparo de arma de fogo. A teoria de que Wanderley teria sido baleado por policiais, que circulou em redes sociais, foi refutada pela perícia.
Os peritos criminais federais concluíram que, do ponto de vista pericial, a morte tem caráter de suicídio, em razão da correlação entre os vestígios encontrados e a psicopatologia esperada.
O laudo, finalizado na tarde de segunda-feira (25) no Instituto Nacional de Criminalística (INC), foi enviado à sede da Polícia Federal, onde as investigações estão sob a responsabilidade da Divisão Antiterrorismo.
O ataque ao STF ocorreu em 13 de novembro, quando duas bombas foram lançadas contra a Corte. A primeira não detonou, mas a segunda explodiu, espalhando fragmentos de porcas de metal de um dispositivo de pólvora dentro de um tubo de PVC. Um terceiro artefato foi acionado e, ao se deitar sobre ele, Wanderley morreu na explosão. Imagens registraram o chapéu usado por ele no chão, ao lado do corpo.