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Jogos de azar e fraudes: influenciadoras usavam as redes sociais para enganar e enriquecer
A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (GEPATRI), deflagrou nesta sexta-feira (6) a operação “Garras Virtuais”, que visa investigar um esquema de estelionato, exploração de jogos de azar e lavagem de dinheiro envolvendo três influenciadoras digitais de Luziânia, cidade no entorno do Distrito Federal. A operação também se estendeu para as cidades de São Paulo e Cristalina.
As investigadas, com idades de 24, 25 e 31 anos, são populares nas redes sociais, onde ostentam uma vida de luxo, incluindo viagens internacionais, roupas de grife e carros importados. No entanto, as investigações da Polícia Civil apontam que, além de promoverem jogos de azar ilegais, como o “Jogo do Tigrinho”, as suspeitas também fraudavam dados para obter benefícios de programas sociais, como o Bolsa Família e o Auxílio Brasil.
A operação, que teve como foco o combate ao estelionato, exploração de jogos de azar e lavagem de dinheiro, resultou no bloqueio de bens das investigadas, totalizando R$ 8,1 milhões. Foram bloqueados R$ 7,7 milhões em São José dos Campos (SP), R$ 600 mil em Cristalina (GO) e R$ 800 mil em Luziânia (GO).
De acordo com a Polícia Civil de Goiás, as suspeitas são conhecidas por exibir, nas redes sociais, um estilo de vida luxuoso, frequentemente ostentando viagens, bens de alto valor e compras em lojas de luxo. Entretanto, as investigações revelaram que essas influenciadoras, além de fraudarem dados para obter recursos públicos, também contribuíam para a proliferação de jogos de azar que têm gerado um aumento nos casos de endividamento e vício entre os participantes.
A operação visa combater não apenas o crime de estelionato e a lavagem de dinheiro, mas também abordar os impactos sociais negativos provocados pelos jogos de azar ilegais. “A atuação das influenciadoras digitais, promovendo esses jogos, tem agravado o problema do vício e suas consequências devastadoras para a sociedade”, declarou a Polícia Civil.