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Walter Vieira e Matheus Vieira, sócios do laboratório PCS Saleme, foram liberados da prisão na tarde desta quinta-feira (12). O estabelecimento está no centro das investigações sobre a contaminação de seis pacientes por HIV após transplantes de órgãos. Segundo a TV Globo, a soltura ocorreu após a chegada do alvará, por volta das 13h15.
Na última terça-feira (10), a 6ª Câmara Criminal concedeu habeas corpus aos empresários. Walter, ginecologista e tio do deputado federal e ex-secretário de Saúde Doutor Luizinho, estava detido junto com o filho, Matheus. A decisão judicial também incluiu Ivanilson Fernandes dos Santos e Jacqueline Iris Bacellar de Assis, ambos envolvidos no caso.
Decisão Judicial e Medidas Cautelares
O desembargador Marcelo Castro, responsável pela decisão, determinou medidas cautelares em substituição à prisão. Entre as condições impostas aos réus estão:
- Entrega dos passaportes.
- Comparecimento periódico em juízo.
- Proibição de exercer atividades profissionais no ramo de análises clínicas enquanto o processo estiver em andamento.
- Proibição de contato com as vítimas.
- Restrição de deslocamento fora das cidades de residência.
Histórico de Condenações
Walter Vieira e sua irmã, Márcia Vieira, também sócia do laboratório, já possuem histórico de problemas na Justiça. Ambos foram condenados em 2018 por um falso resultado positivo para HIV em uma paciente em Belford Roxo, ocorrido em 2011, quando gerenciavam outro laboratório. A sentença determinou uma indenização de R$ 10 mil à vítima, que sofreu abalos emocionais e conjugais em decorrência do erro.
O pagamento da indenização foi realizado apenas em 2023, encerrando o processo judicial.