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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul solicitou ao Instituto-Geral de Perícias (IGP) a coleta de material genético do marido e do filho de Deise Moura dos Anjos, principal suspeita de envenenar um bolo que resultou na morte de três pessoas da mesma família em Torres, no litoral gaúcho.
O material genético, coletado por meio de amostras de sangue, será analisado para confirmar a presença de arsênio, um veneno altamente tóxico. Segundo o delegado Cléber Lima, diretor da Delegacia de Polícia do Interior (DPI), o arsênio pode ser detectado mesmo após longos períodos devido à sua baixa taxa de degradação no organismo.
Investigações Apontam Compras Reiteradas de Arsênio
De acordo com a investigação, Deise, que está presa, adquiriu arsênio ao menos quatro vezes em um período de quatro meses. Uma das compras foi realizada antes da morte do sogro, confirmada como envenenamento, e as outras três ocorreram antes da tragédia envolvendo o bolo contaminado, em dezembro.
O veneno teria sido enviado pelos Correios, e a polícia encontrou recibos em nome da suspeita que comprovam as transações. O delegado Lima também afirmou que há “fortes indícios” de que Deise possa estar envolvida em outros casos de envenenamento, não descartando a possibilidade de novas exumações de corpos de pessoas relacionadas a ela.
