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O mastologista Danilo C., de 46 anos, enfrenta graves acusações após ser indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais por múltiplos crimes, incluindo estupro, importunação sexual, violação sexual mediante fraude e assédio sexual. Até agora, 15 vítimas foram registradas, das quais nove são pacientes e seis são funcionárias do hospital onde ele trabalhava.
Costa foi preso em 4 de outubro, em Itabira, suspeito de ter estuprado uma paciente com câncer de mama durante uma consulta no Hospital Nossa Senhora das Dores, ocorrida em 24 de janeiro. As vítimas, muitas em situação de vulnerabilidade social e com idades entre 35 e 52 anos, relataram ter sido agredidas durante tratamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A investigação, que remonta a 2012, identificou casos também em Barão de Cocais e João Monlevade, além de Itabira. Exames laboratoriais indicam que provas colhidas são compatíveis com um homem que passou por vasectomia, condizendo com o perfil do médico suspeito. O delegado João Martins Teixeira salienta a importância de novas denúncias, afirmando que, mesmo com o inquérito encerrado, a polícia segue disponível para apurar novos casos.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais negou o pedido de habeas corpus da defesa, reforçando a existência de provas de autoria. Costa permanece preso no Presídio de Barão dos Cocais e as autoridades continuam a incentivar denúncias por meio do Disque 100, 180 e o programa “Chame a Frida”, em Itabira.
