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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) discursou neste domingo (16) em um ato em Copacabana, no Rio de Janeiro, em defesa da “anistia humanitária” para os presos pelos eventos de 8 de Janeiro. O parlamentar criticou duramente as prisões, afirmando que pessoas estão “perdendo a vida” injustamente.
O parlamentar de Minas Gerais direcionou suas críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que, segundo ele, tem tomado decisões sobre a vida das pessoas sem ter “um voto”. “Esse país não é ministro do STF. Esse país não é país da esquerda. Esse país é dos brasileiros. Esse país é de vocês, de verde e amarelo, que amam a nossa nação. Não desistam, não parem, não lutam, porque o Brasil é nosso”, declarou o deputado.
O ato, que reuniu nomes como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), teve como objetivo pressionar o Congresso Nacional pela aprovação de um projeto de anistia para os presos do 8 de Janeiro. O deputado pediu apoio aos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).
Durante seu discurso, Nikolas Ferreira relembrou Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como “Clezão”, que morreu enquanto estava preso. “Eles não roubaram somente a vida dele. Eles roubaram a oportunidade da sua filha de mostrar o neto, o filho dela, para o seu avô. Tirou a oportunidade de um pai de abraçá-lo, de passar momentos tristes e felizes”, lamentou o deputado.
O deputado também criticou o Ministério Público Federal (MPF), afirmando que o órgão está mais preocupado com declarações de Bolsonaro do que com o combate ao crime organizado. “Agora é obrigado a achar petista bonita? Como diz o pastor Silas Malafaia, vai ver se eu estou lá na esquina”, ironizou.
Por fim, o deputado comparou a situação de um ex-governador do Rio de Janeiro, condenado a 300 anos de prisão e que atua como influenciador de sua janela, com a de Débora Rodrigues dos Santos, presa por depredar uma estátua com um batom e que pode pegar 17 anos de cadeia. “Existe um homem que está aqui nessa capital que tem uma condenação de 300 anos e está sendo influenciador em cima da sacada do seu prédio. Enquanto isso, a Débora [Rodrigues dos Santos], que depredou com um batom, a ‘grande terrorista’, uma estátua, e possivelmente vai pegar 17 anos de cadeia”, criticou Nikolas.
