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O Brasil registrou 6.160 mortes e 84.526 pessoas feridas em 73.156 sinistros de trânsito nas rodovias federais ao longo de 2024. Os dados fazem parte do Anuário 2024 da Polícia Rodoviária Federal (PRF), divulgado nesta quinta-feira (17), que apresenta um retrato preocupante da segurança nas estradas do país.
Entre os estados com pior desempenho, Minas Gerais lidera em número absoluto de vítimas, com 794 mortes e 11.756 feridos em cerca de 9,3 mil acidentes. O Paraná aparece em seguida, com 607 mortes e 8.456 feridos, enquanto Santa Catarina registrou 415 mortes e 8.381 feridos ao longo de mais de 9,5 mil sinistros.
As colisões traseiras foram o tipo de acidente mais comum, somando 13.960 ocorrências, 16.173 feridos e 634 mortes. Os veículos de passeio estiveram envolvidos na maioria dos acidentes fatais (2.110 mortes), seguidos por motocicletas (2.024) e caminhões (599).
Três rodovias concentraram os maiores índices de acidentes: a BR-101 lidera com 12.778 sinistros, dos quais 4.375 ocorreram em Santa Catarina; a BR-116 teve 11.478 casos, sendo 3.478 em São Paulo; e a BR-381, com 3.469 acidentes, dos quais 2.793 foram em Minas Gerais.
A PRF também observou que cerca de 35,3 mil acidentes ocorreram em pistas simples, resultando em 4.291 mortes. Os horários mais críticos foram entre sextas-feiras e domingos, especialmente entre 17h e 19h.
No campo das infrações, 9,48 milhões de autos foram lavrados em 2024. As principais irregularidades foram excesso de velocidade (6,5 milhões), ultrapassagens indevidas (301 mil) e o não uso do cinto de segurança (216 mil). O Rio de Janeiro lidera o ranking de autuações, com mais de 2,1 milhões, seguido por São Paulo (quase 1,2 milhão) e Minas Gerais (869 mil).
O anuário também traz dados sobre o combate ao crime nas estradas. Foram apreendidas mais de 808 mil toneladas de maconha, 859 mil unidades de anfetaminas, 41 mil toneladas de cocaína e 1,6 tonelada de crack. Além disso, foram confiscadas 1.648 armas de fogo e quase 68 mil munições.
