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Morreu nesta quarta-feira (30), aos 116 anos, Inah Canabarro Lucas, religiosa gaúcha reconhecida como a pessoa mais velha do mundo. Nascida em 1908, na cidade de São Francisco de Assis, na Região Central do Rio Grande do Sul, Inah morreu por causas naturais, conforme informou a família.
“Está com Deus e com o Papa Francisco”, disse emocionado o sobrinho Cleber Vieira Canabarro Lucas. Segundo ele, Inah não sofria de nenhuma doença e teve uma morte tranquila. “O organismo foi parando aos poucos, sem nenhuma doença”, explicou.
Inah viveu uma longa trajetória dedicada à fé e à educação. De acordo com sua biografia publicada pela LongeviQuest — organização internacional especializada em monitorar supercentenários —, ela teve seis irmãos e iniciou sua vida religiosa aos 16 anos, no internato Santa Tereza de Jesus, em Santana do Livramento (RS).
Mais tarde, mudou-se para Montevidéu, no Uruguai, onde professou os votos religiosos em 27 de dezembro de 1928, tornando-se freira. Em 1930, voltou ao Brasil e passou a lecionar português e matemática em uma escola na Tijuca, no Rio de Janeiro. Nos anos 1940, retornou ao Rio Grande do Sul, estabelecendo-se novamente em Santana do Livramento, onde continuou sua missão como educadora.
Nos últimos anos, Inah vivia na casa da Congregação Irmãs Teresianas do Brasil, em Porto Alegre. Amava sua rotina e levava a idade com bom humor. Em 1º de outubro de 2024, durante o Dia do Idoso, brincou ao ser perguntada sobre os seus 116 anos: “Poucos anos. 116”.
Em 2018, ao se aproximar do aniversário de 110 anos, recebeu uma bênção apostólica do Papa Francisco, acompanhada de um certificado que guardava com orgulho.
