Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul apreendeu 1.820 carregadores de pistola calibre 9 mm e prendeu dois homens na noite de sábado (24), em São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A ação foi conduzida pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).
Segundo a investigação, os carregadores vinham sendo furtados há meses e seriam vendidos no mercado ilegal por R$ 300 cada, totalizando mais de R$ 540 mil. O destino do material era uma facção criminosa com atuação em Gravataí, também na região metropolitana. A negociação era feita pela internet, com entrega marcada justamente para o dia da abordagem policial.
Após identificar o endereço onde os acessórios estavam armazenados, os agentes passaram a monitorar o local. Durante a operação, um dos suspeitos foi flagrado deixando a residência com 1.800 carregadores no porta-malas do carro. Minutos depois, outro homem foi abordado em uma casa vizinha carregando uma sacola com mais 20 unidades.
Nenhum dos suspeitos tinha antecedentes criminais. Ambos foram levados à delegacia, autuados por receptação e liberados após o pagamento de fiança: R$ 15 mil para o homem flagrado com a maior parte da carga e R$ 5 mil para o segundo envolvido. Eles responderão ao processo em liberdade.
De acordo com o delegado que conduz o caso, a operação teve início após a polícia receber informações sobre a negociação dos carregadores com criminosos de Gravataí. “Foi assim que descobrimos a existência desse esquema”, afirmou.
Apesar da grande quantidade de carregadores, os presos não foram enquadrados por tráfico de armas, já que, segundo a interpretação atual da Justiça, o carregador não é considerado acessório de arma de fogo para efeitos da Lei de Armas. “Entra apenas como receptação”, explicou o delegado Fleck.
