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João Zambelli, filho da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), manifestou-se nesta quinta-feira (5) sobre a ordem de prisão preventiva expedida contra a parlamentar pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em vídeo publicado no Instagram, João criticou a decisão e levantou questionamentos sobre o futuro da família. (Vídeo no final da matéria).
“Com essa perseguição toda, não será afetada só minha mãe, serão afetados minha avó e eu. Quando eles quiserem cassar o mandato da minha mãe, a gente vai morar onde? Onde a gente vai ficar? Com o salário de aposentada da minha avó? Que trabalho eu vou arrumar com 17 anos?”, perguntou João em seu vídeo.
“Como a gente vai se manter? Minha mãe tendo que pagar multa de R$ 4,8 milhões. Isso não existe”, continuou.
No vídeo, João Zambelli fez menção à “ânsia [de Moraes] de destruir a carreira” de sua mãe e listou as pessoas que, segundo ele, são impactadas pela decisão do ministro. “Funcionários do gabinete da minha mãe são afetados. 18 funcionários, alguns têm filhos especiais. 2 ou 3 têm problemas de saúde gravíssimos e trabalham no gabinete como benfeitores porque amam ela, gostam dela. Afeta a vida de todo mundo que esteja relacionado a ela”, completou.
A decisão de Moraes também incluiu a ordem para que os perfis da deputada em redes sociais fossem retirados do ar. Nesta quarta-feira (4), ao determinar a prisão preventiva de Zambelli, o ministro concedeu um prazo de duas horas para sete plataformas desativarem páginas da deputada ou de seus familiares, sob pena de multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento.
Alguns dos perfis suspensos estavam registrados em nome da mãe e do filho de Zambelli. João criticou a extensão da medida, questionando: “A minha vó, com 75 anos, vai entrar para deputada federal. Banir a rede social dela? A minha rede social? O que eu fiz de errado?”.
Conforme a decisão de Moraes, as empresas responsáveis devem fornecer dados cadastrais e preservar os conteúdos das contas. Além disso, o ministro estabeleceu uma multa no valor de R$ 50 mil à deputada por publicações, sejam próprias ou de terceiros, que repliquem condutas consideradas criminosas.
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