Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
O corpo da jovem Juliana Marins, que morreu após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, chegou ao Rio de Janeiro por volta das 19h30 desta terça-feira (1º). O transporte foi realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB), que realizou o voo entre São Paulo e a Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador.
Juliana, natural de Niterói (RJ), estava viajando pela Ásia desde fevereiro e decidiu encarar a trilha de três dias no Monte Rinjani, acompanhada por um guia e outros turistas. No segundo dia, ela caiu de um penhasco próximo à cratera do vulcão e foi encontrada horas depois com a ajuda de um drone.
O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro do Rio, onde passará por uma segunda autópsia na manhã desta quarta-feira (2). A perícia será conduzida pela Polícia Civil do Rio, com a presença de um policial federal, um policial civil, um assistente técnico e um representante da família, conforme decisão judicial.
A família de Juliana pediu a nova autópsia para esclarecer dúvidas sobre a causa e o momento exato da morte. A defensora pública Taísa Bittencourt Leal Queiroz, que representa os parentes, afirmou que há “ausência de esclarecimento sobre a causa e o momento exato em que a vítima morreu”.
Além disso, a Defensoria Pública da União solicitou à Polícia Federal a instauração de um inquérito para investigar as circunstâncias da morte.
Os parentes também acusam a equipe de resgate de negligência, afirmando que a demora no socorro – que deveria ocorrer em até sete horas – pode ter sido determinante para a morte da jovem. “Juliana merecia muito mais”, declararam em nota.
A primeira autópsia, realizada em Bali logo após o resgate, indicou que Juliana morreu em razão de múltiplas fraturas e lesões internas, descartando hipotermia. O exame concluiu ainda que a jovem sobreviveu por cerca de 20 minutos após o trauma.
