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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou nesta sexta-feira (17) a entrada de nove convidados na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Brasília para a celebração dos 15 anos de sua filha mais nova, Laura Bolsonaro. O evento está marcado para ocorrer no domingo (19).
Bolsonaro está cumprindo prisão domiciliar desde 4 de agosto, uma medida cautelar determinada por Moraes no âmbito de um inquérito que apura a suposta atuação do ex-presidente e de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), em articulações internacionais, especificamente com o governo de Donald Trump, para promover retaliações contra o governo brasileiro e ministros do STF, incluindo o cancelamento de vistos e a aplicação da Lei Magnitsky.
Convidados e Condições
Entre as pessoas autorizadas a entrar na residência estão a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), o pastor Márcio Trapiá, a madrinha da aniversariante, Rosimary Cordeiro, e o maquiador Pablo Tabeira.
As visitas terão permissão para entrar na casa das 9h às 18h de domingo (19). Uma condição imposta é que todos os veículos de saída passem por vistorias.
A lista completa de convidados autorizados é a seguinte: Senadora Damares Alves, Márcio Roberto Trapiá de Oliveira, Aialla Rafaella Pedreira Oliveira Trapiá, Lysa Evellyn Oliveira de Oliveira, Isa Emanuella Oliveira de Oliveira, Vânia Lúcia Ribeiro Rocha, Rebeca Ribeiro Rocha, Rosimary Cardoso Cordeiro, e Pablo Agustin Fernandez Tabeira.
Pedido da Defesa
Em petição enviada ao STF, os advogados do ex-presidente pediram a liberação dos amigos de Laura, da senadora Damares Alves e de outros amigos da família que já possuíam autorização para frequentar um grupo de oração na residência. A defesa também solicitou que o maquiador Pablo Agustin, amigo da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, pudesse se hospedar na casa de sexta-feira (17) a domingo (19).
A defesa justificou o pedido afirmando que o encontro tem natureza estritamente pessoal e familiar. “Trata-se, assim, de um almoço de cunho familiar, sem qualquer conotação pública ou política, restrito ao círculo pessoal da família do peticionante”, alegaram os advogados.
Apesar da autorização para o almoço familiar, o ex-presidente enfrenta uma situação jurídica delicada, tendo sido condenado no mês passado pela Primeira Turma do STF a 27 anos e três meses de prisão na ação penal que investiga a chamada trama de golpe.