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O governador Cláudio Castro (PL) solicitou, e o governo federal acatou, nesta terça-feira (28) a transferência de 10 criminosos de alta periculosidade do sistema penitenciário do Rio de Janeiro para presídios federais. Segundo o governo estadual, os detentos são apontados como responsáveis por comandar, de dentro das cadeias, a retaliação à megaoperação policial realizada nos complexos do Alemão e da Penha.
“Eu recebi agora das polícias Civil e Penal um relatório das 10 maiores lideranças que estão de dentro das nossas cadeias ajudando a provocar todo esse terror. Tomei a decisão, acreditando que política de segurança pública se faz com diálogo e integração, de pedir ao governo federal 10 vagas para transferência imediata desses 10 criminosos de maior periculosidade”, afirmou Castro.
Entre os criminosos transferidos estão: Wagner Teixeira Carlos (Waguinho de Cabo Frio), Rian Maurício Tavares Mota (Da Marinha), Roberto de Souza Brito (Irmão Metralha), Arnaldo da Silva Dias (Naldinho), Alexander de Jesus Carlos (Choque / Coroa), Leonardo Farinazzo Pampuri (Léo Barrão), Marco Antônio Pereira Firmino (My Thor), Fabrício de Melo de Jesus (Bichinho), Carlos Vinícius Lirio da Silva (Cabeça do Sabão) e Eliezer Miranda Joaquim (Criam).
A transferência ocorre após o uso de veículos como barricadas para bloquear ruas do Rio de Janeiro e da Região Metropolitana, em retaliação à operação que, até o momento, deixou 64 mortos, incluindo quatro policiais, e resultou na prisão de 81 suspeitos, configurando a ação mais letal da história do estado, segundo o Palácio Guanabara.
Castro ressaltou que as forças policiais continuam atuando nas ruas para garantir a segurança da população. Ele também criticou a postura do governo federal em operações anteriores: “Tivemos pedidos negados 3 vezes: para emprestar o blindado, tinha que ter GLO, e o presidente [Lula] é contra a GLO. Cada dia uma razão para não estar colaborando.”