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Um levantamento divulgado nesta quarta-feira (29) pela Paraná Pesquisas revela que quase metade dos brasileiros considera que a segurança pública no país piorou durante o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o estudo, 45,8% dos entrevistados afirmaram que a situação “piorou”, enquanto 17,2% disseram que “melhorou” e 33,9% avaliam que “permaneceu igual”. Outros 3,1% não souberam responder.
A pesquisa ouviu 2.020 eleitores entre os dias 21 e 24 de outubro de 2025, em 26 estados e no Distrito Federal, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%. O levantamento foi feito antes da megaoperação policial no Rio de Janeiro, realizada na terça-feira (28), que deixou 64 mortos e foi considerada a mais letal da história do estado.
A pergunta feita aos entrevistados foi: “Com o presidente Lula no governo, a situação da segurança pública no Brasil melhorou, piorou ou permaneceu igual?”
Situação dos mais pobres
Na avaliação sobre as condições dos mais pobres, 38,1% dos entrevistados acreditam que a situação “melhorou” no governo Lula, enquanto 31,3% afirmam que “piorou”. Já 27,3% disseram que “permaneceu igual”, e 3,3% não souberam responder.
Educação pública
Em relação à educação, 34,3% dos brasileiros disseram que o ensino público “piorou”, 29,1% consideram que “melhorou” e 32,5% acreditam que a situação “permanece igual”. Outros 4,1% não souberam opinar.
Saúde pública
No setor da saúde, 33,5% dos entrevistados afirmaram que a situação “piorou” durante o atual governo, enquanto 26,3% avaliam que “melhorou”. Para 36,7%, o quadro permanece igual, e 3,4% não responderam.
Situação financeira das famílias
Quando questionados sobre a situação financeira pessoal e familiar, 40% dos entrevistados disseram que não houve mudança desde o início do terceiro mandato de Lula. Já 27,9% acreditam que “piorou”, e 27,8% avaliam que “melhorou”. Outros 2,6% não souberam responder.
A pesquisa mostra que, embora parte da população reconheça avanços em áreas sociais, a percepção negativa sobre a segurança pública e os serviços essenciais ainda é predominante entre os brasileiros.
