São Paulo

Mais um preso por desviar doações para vítimas de enchentes no RS; grupo simulava contas do governo

Foto: Divulgação

A Polícia Civil prendeu na noite de sexta-feira (17) em Santo André, no ABC Paulista, mais um suspeito de integrar um grupo que simulava contas oficiais do governo do Rio Grande do Sul para receber doações via Pix destinadas às vítimas das enchentes no estado gaúcho.

O homem, de 45 anos, já tinha um mandado de prisão expedido e está à disposição da Justiça. A prisão ocorreu durante uma operação conjunta da Polícia Civil do Rio Grande do Sul e da Polícia Civil de São Paulo.

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Na última quarta-feira (15), um homem e uma mulher já haviam sido presos e cinco contas bancárias bloqueadas durante a mesma operação.

Investigações revelam esquema fraudulento

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As investigações apontaram que os suspeitos, com idades entre 17 e 45 anos, criaram contas falsas em redes sociais se passando por perfis do governo gaúcho. Através dessas contas, eles iniciaram uma campanha para receber doações, divulgando chaves Pix de pessoas físicas para o recebimento dos valores.

De acordo com a polícia, a fraude foi iniciada nos primeiros dias da calamidade, o que induziu muitas pessoas ao erro. “As pessoas imaginavam que estavam contribuindo para a campanha de reestruturação do estado, quando na verdade foram vítimas de uma associação criminosa paulista”, explicou um representante da polícia.

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Todos os detidos possuem antecedentes criminais em crimes como roubo, porte ilegal de arma de fogo, furto e tráfico de entorpecentes. Além dos três mandados de prisão preventiva já cumpridos, outros três mandados de busca e apreensão foram expedidos como parte da operação.

O grupo de Delegados e Agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) foi destacado com o objetivo principal de reprimir práticas criminosas virtuais que se utilizam da situação de crise no Rio Grande do Sul para obter vantagens ilícitas.

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Até o momento, o Deic já analisou mais de 50 casos, com mais de 70% já concluídos. Dentre esses casos, 15 páginas criminosas já foram retiradas do ar, criadas com o único fim de induzir a população ao erro e fazer crer que as doações estavam sendo destinadas às vítimas das enchentes.

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