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A morte do comerciante Igor Peretto, encontrado com múltiplos ferimentos de faca em um apartamento em Praia Grande (SP), tem mobilizado a opinião pública e gerado ampla repercussão nacional. A Polícia Civil investiga três pessoas próximas à vítima: Rafaela Costa da Silva, esposa de Igor; Marcelly Peretto, sua irmã; e Mario Vitorino da Silva, cunhado e amigo de longa data. Enquanto Rafaela e Marcelly foram presas por suspeita de envolvimento no crime, Mario Vitorino segue foragido.
O caso chamou ainda mais atenção devido à ligação familiar de Igor. Ele era irmão do vereador Tiago Peretto (União Brasil), de São Vicente. Marcelly e Igor compartilham o pai, mas têm mães diferentes, o que acrescenta uma complexidade familiar à investigação.
A polícia ainda não concluiu quem é o autor das facadas, mas confirmou que, no momento do crime, estavam no apartamento Igor, sua esposa Rafaela, sua irmã Marcelly e Mario Vitorino. A Justiça de Praia Grande decretou a prisão temporária dos três suspeitos. Rafaela e Marcelly se apresentaram voluntariamente à delegacia na última sexta-feira (6) e foram presas. A busca por Mario Vitorino continua.
Um novo elemento surgiu após o advogado de Rafaela afirmar que ela teria fugido do apartamento após Igor descobrir que ela mantinha um relacionamento extraconjugal com Mario, o próprio concunhado. Essa revelação trouxe novas camadas à investigação e tem sido objeto de análise por parte da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da Praia Grande, que segue com o inquérito sob sigilo.
Desde o início das investigações, o vereador Tiago Peretto tem utilizado suas redes sociais para compartilhar atualizações sobre o caso, incluindo detalhes da suposta traição envolvendo sua cunhada e o marido de sua irmã. Tiago afirma que Igor, ao descobrir o envolvimento entre Rafaela e Mario, teria confrontado os dois, o que poderia ter desencadeado o trágico desfecho.
Neste domingo (8), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) confirmou que a audiência de custódia de Rafaela e Marcelly ocorreu no sábado. Segundo o tribunal, o objetivo foi verificar a legalidade das prisões, e ambas permanecerão detidas enquanto as investigações prosseguem.
A investigação continua, e a Polícia Civil busca por mais evidências que possam esclarecer o papel de cada envolvido na morte de Igor Peretto.