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Na noite desta segunda-feira (9), pelo menos 16 criminosos atacaram um carro-forte entre as cidades de Batatais (SP) e Restinga (SP), resultando em uma troca de tiros que deixou cinco pessoas feridas, uma delas em estado grave. O crime ocorreu por volta das 19h, no km 384 da Rodovia Candido Portinari (SP-334).
Conforme informações do tenente da Polícia Militar Rodoviária Raphael Tavella, os criminosos abordaram o motorista de um caminhão e o forçaram a bloquear a pista com o veículo.
O carro-forte, pertencente à empresa Protege, especializada em logística de valores, foi interceptado e houve perseguição e troca de tiros em duas vias, a Estrada do Leite e a Rodovia Ronan Rocha (SP-345), em direção à cidade de Itirapuã (SP). Durante o confronto, um vigilante foi atingido por disparos, enquanto outras duas pessoas que estavam no veículo sofreram ferimentos causados por estilhaços. O motorista escapou ileso.
No local do crime, foram encontradas munições de calibres .50 e 556, e a perícia ainda estava em andamento na noite de segunda-feira. A rodovia foi bloqueada em ambos os sentidos para o trabalho policial, e o tráfego de veículos foi desviado para a Rodovia Anhanguera (SP-330).
Os criminosos fugiram e, até o momento, nenhum suspeito foi preso. Parte do grupo teria se dirigido à cidade de Patrocínio Paulista (SP), e a polícia realizou cercos em cidades das regiões de Ribeirão Preto (SP) e Franca (SP). Imagens que circulam nas redes sociais mostram o carro-forte em chamas. Durante a fuga, um funcionário de uma usina próxima foi baleado na perna e socorrido em estado grave. Todas as vítimas foram encaminhadas a um hospital particular em Franca (SP).
Durante a perseguição, houve uma nova troca de tiros com os suspeitos, e um policial do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP) foi baleado na Rodovia Abrão Assed (SP-333), nas proximidades de Serra Azul (SP). O estado de saúde do policial não foi informado.
A Polícia Militar ainda não confirmou se os criminosos conseguiram roubar algum valor do cofre do carro-forte. O capitão Thiago Melo afirmou que é necessário aguardar a conclusão do trabalho dos bombeiros e da perícia para verificar se foi levado algum montante.