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A Justiça de São Paulo negou, em primeira instância, a imposição de medidas cautelares solicitadas para proteger o marqueteiro Duda Lima, responsável pela campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB), após ele ser agredido pelo videomaker Nahuel Medina, assessor do influenciador Pablo Marçal (PRTB). A agressão aconteceu durante um debate promovido pelo Grupo Flow, na última segunda-feira, onde Medina deu um soco no rosto de Lima. A defesa do marqueteiro já anunciou que vai recorrer da decisão judicial.
O pedido foi apresentado pela delegacia responsável pelo caso, o 16° Distrito Policial, onde o boletim de ocorrência foi registrado. A delegada sugeriu que Medina fosse proibido de se aproximar a menos de 300 metros de Duda Lima e impedido de publicar ou se comunicar sobre o ocorrido. Contudo, a juíza Tânia Magalhães Avelar Moreira da Silveira negou as medidas, alegando não haver risco iminente de Medina repetir o ato ou tentar fugir.
Segundo o jornal o Globo, na decisão, a magistrada afirmou que as medidas cautelares seriam “desproporcionais” e poderiam prejudicar as campanhas eleitorais, desequilibrando o processo democrático. Além disso, a juíza criticou a escalada de violência nas campanhas, ressaltando que as agressões físicas são injustificáveis.
Duda Lima sofreu um corte profundo perto do olho esquerdo, precisando levar seis pontos, além de apresentar um descolamento de retina, segundo a campanha de Ricardo Nunes. Em contrapartida, a equipe de Pablo Marçal alega que Nahuel Medina agiu em legítima defesa, respondendo a uma suposta agressão anterior de Lima. Outras campanhas rejeitam essa versão dos fatos.
O advogado de Duda Lima, Daniel Bialski, afirma que o publicitário sofreu um corte profundo.