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A Justiça de São Paulo decretou nesta terça-feira (7) a prisão preventiva de Henrique Marival de Souza, guarda civil que matou o secretário-adjunto de Segurança de Osasco, Adilson Custódio Moreira, na sede da prefeitura da cidade, na Grande São Paulo. Marival foi preso em flagrante na noite de segunda-feira (6), após se entregar à polícia. Com ele, foram apreendidas uma pistola .40 e uma arma de brinquedo.
A prisão foi convertida em preventiva durante audiência de custódia, realizada por volta das 11h20. O crime ocorreu durante uma reunião que havia sido marcada com diversos agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) para discutir a reorganização do trabalho da corporação no novo governo local.
De acordo com o comandante da GCM, o clima da reunião estava tranquilo e amistoso. O secretário-adjunto Moreira, conhecido por sua postura respeitosa, conversava individualmente com os colegas e ajustava as funções e escalas. Os relatos indicam que, ao final da reunião, apenas Marival e outro colega permaneciam na sala, sendo que o clima ainda estava pacífico.
No entanto, após a saída do colega, Marival questionou Moreira sobre mudanças nas escalas de trabalho e, aparentemente, se sentiu desprestigiado com as alterações, que impactariam sua rotina. O comandante da GCM, Erivan Gomes, afirmou que Marival demonstrou desequilíbrio emocional e fez uma declaração assustadora: “Aqui só tem eu, o Moreira e o demônio”. Pouco depois, Marival disparou contra o secretário-adjunto e se trancou na sala, impedindo o acesso de outros colegas.
O comandante da GCM, Erivan Gomes, comentou sobre o incidente, afirmando que Henrique pode ter se sentido desprestigiado pelas mudanças na escala que afetariam sua rotina. “Num dado momento, conversando com ele, eu pedindo foto e vídeo [de dentro da sala], ele disse: ‘Aqui só tem eu, o Moreira e o demônio’. Infelizmente, ele disse isso num alto tom de voz, numa situação de desequilíbrio emocional”, relatou Gomes em entrevista à GloboNews.