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A Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira (16) Jacqueline Moreira, modelo de 28 anos, suspeita de envolvimento no assassinato do empresário Vinícius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC). A operação faz parte de uma investigação que busca esclarecer a execução ocorrida no Aeroporto de Guarulhos, em novembro do ano passado.
De acordo com a delegada Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Jacqueline é apontada como namorada de Kauê do Amaral Coelho, um “olheiro” que monitorava a chegada de Gritzbach ao aeroporto e segue foragido. A polícia chegou até a modelo ao investigar pessoas próximas a Kauê nos dias que antecederam o crime.
Jacqueline negou ser namorada de Kauê em depoimento, alegando que eles tiveram apenas um encontro casual. No entanto, a polícia afirma ter provas contundentes, como trocas de mensagens, declarações de amor gravadas em vídeo e registros de deslocamentos entre os dois após o crime.
“Após o dia 8 de novembro, Kauê foi para a casa dela, e juntos seguiram para um motel onde passaram a noite. No dia seguinte, ele entregou o celular para Jacqueline antes de desaparecer”, explicou a delegada. A investigação revelou, por meio da quebra de sigilo telefônico, que ela tinha conhecimento dos passos do suspeito, contradizendo sua versão de que só soube do envolvimento dele pela televisão.
Além disso, Jacqueline foi flagrada em uma entrega de drogas, o que reforçou sua prisão temporária. “Conseguimos comprovar que ela está envolvida no tráfico de drogas e no favorecimento de Kauê”, disse Ivalda Aleixo.
PMs envolvidos e outras prisões
Na mesma operação, a Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo prendeu 14 policiais militares acusados de fornecer escolta ilegal a Gritzbach, mesmo sabendo que ele continuava envolvido em atividades criminosas, como lavagem de dinheiro para o PCC. Os PMs foram enquadrados como integrantes da organização criminosa, e um deles é suspeito de ser um dos autores dos disparos que mataram o empresário.
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que a prisão dos policiais representa um passo importante na desarticulação das atividades ilegais envolvendo o PCC e servidores públicos.
Enquanto isso, Kauê do Amaral Coelho segue foragido. As investigações indicam que ele deixou o Rio de Janeiro, e a polícia trabalha para localizar um terceiro suspeito envolvido no caso.
