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A Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito para investigar a acusação contra dois policiais militares suspeitos de estuprar uma jovem de 20 anos em Diadema, na região metropolitana de São Paulo. O crime teria ocorrido na noite de segunda-feira (3), quando a vítima pegou carona na viatura dos agentes após pedir ajuda durante um bloco de carnaval.
A ocorrência foi registrada pelo tio da jovem, que recebeu mensagens de áudio da sobrinha relatando o abuso e pedindo ajuda. Minutos depois, a moça enviou fotos e vídeos de dentro da viatura, registrando os rostos dos policiais. Após isso, o contato com a família foi interrompido, e a jovem só foi encontrada horas depois, na UPA Liberdade, sem seu aparelho celular.
A vítima prestou depoimento na noite de terça-feira (4) ao delegado Marcos Gomes de Moura, do 26º Distrito Policial do Sacomã. Segundo o delegado, a jovem reiterou que foi abusada pelos dois agentes. Diante das informações, a autoridade policial decidiu instaurar o inquérito e solicitar o sigilo de Justiça para preservar a vítima e a investigação.
Os policiais militares foram presos ainda na noite de segunda-feira por descumprimento de missão, já que abandonaram seus postos em Diadema sem autorização para levar a jovem até a capital paulista. Nesta terça-feira (4), a Justiça converteu a prisão dos agentes em preventiva.
Em depoimento, os PMs alegaram que a jovem teria tido um surto dentro da viatura e, por isso, pediram para que ela deixasse o veículo nas proximidades da Rodovia Anchieta. Segundo eles, a moça teria ameaçado fazer uma acusação de estupro caso não fosse levada para casa.
A corporação investiga se os agentes desligaram as câmeras corporais no momento em que deram carona à jovem. Além disso, a vítima relatou que os policiais ingeriram bebida alcoólica antes do crime. Ambos foram submetidos a exames no Hospital da Polícia Militar para detectar a presença de álcool no sangue, mas os resultados ainda não foram divulgados.
