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Um auxiliar de enfermagem do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) foi preso em flagrante no último domingo (27) após ser flagrado cometendo um ato de abuso sexual contra um paciente em estado de coma. O crime ocorreu na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da instituição, localizada na capital paulista.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado como estupro de vulnerável e está sendo investigado pelo 14º Distrito Policial, em Pinheiros. A vítima, que estava entubada e inconsciente, não tinha condições de oferecer qualquer tipo de resistência, caracterizando a vulnerabilidade exigida para a tipificação do crime.
Segundo o boletim de ocorrência, o crime foi presenciado pelo médico Bruno Marques Ferreira, que flagrou o auxiliar de enfermagem, identificado como Rafael, praticando sexo oral na vítima. Diante da situação, o médico acionou imediatamente a segurança interna do hospital, que por sua vez chamou a Polícia Militar.
Rafael foi detido no local e conduzido à delegacia, onde foi formalmente indiciado. Durante o interrogatório, o acusado optou por permanecer em silêncio, reservando-se o direito de se manifestar apenas em juízo. O celular dele foi apreendido e será periciado para possíveis provas complementares.
O Hospital das Clínicas informou, em nota, que demitiu o funcionário por justa causa, reforçando seu compromisso com a ética profissional, a segurança dos pacientes e a preservação da dignidade humana. A instituição também destacou que está oferecendo apoio aos familiares da vítima e que exames complementares foram solicitados para a coleta de vestígios que possam auxiliar na investigação.
Eis a nota do hospital:
“O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) informa que acionou, neste domingo, a Polícia Civil de São Paulo, após identificar um caso de violência cometido por um de seus colaboradores.
O funcionário foi preso logo após a denúncia e desligado imediatamente, por justa causa, dos quadros da instituição.
O HCFMUSP repudia veementemente o ocorrido e reafirma seu compromisso inegociável com a ética, a segurança e a dignidade humana.
O hospital continuará colaborando com as investigações, além de oferecer suporte aos familiares do paciente.”
