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A Justiça de São Paulo tornou réus o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), e o ex-secretário municipal de Educação, Márcio Carrara, por suspeita de superfaturamento na compra de equipamentos escolares durante o primeiro mandato do chefe do Executivo. A decisão atende a um pedido do Ministério Público do Estado (MP-SP), que aponta sobrepreço no contrato firmado com a empresa Educateca Serviços Educacionais.
Segundo o MP-SP, uma análise do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) revelou que, a cada R$ 4 pagos pela aquisição de lousas digitais, R$ 1 foi superfaturado. A compra de 1.188 equipamentos custou aos cofres públicos R$ 46 milhões em 2021. A empresa contratada foi procurada, mas não se manifestou.
Na ação, os promotores solicitaram o bloqueio dos bens de Manga e Carrara, além do afastamento do ex-secretário do atual cargo de chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Relações Institucionais. No entanto, o juiz Alexandre Grandinetti negou os pedidos, alegando ausência de provas suficientes.
Nem o prefeito nem Carrara responderam aos contatos da reportagem.
Essa não é a primeira vez que o nome de Rodrigo Manga aparece em investigações. Em abril deste ano, ele foi alvo de uma operação da Polícia Federal batizada de “Copia e Cola”, que apura um suposto esquema de desvio de verbas públicas por meio da contratação de uma Organização Social (OS) para atuar na área da saúde do município.
Na ocasião, agentes federais cumpriram mandados de busca e apreensão na casa do prefeito e apreenderam seu celular e carro. As investigações apontam suspeitas de recebimento de propina e indícios de lavagem de dinheiro por meio de depósitos em espécie, pagamentos de boletos e movimentações imobiliárias.
Famoso também por suas aparições nas redes sociais, especialmente no TikTok, Manga ironizou a ação da PF na época.
