Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. A Polícia Civil de São Paulo trabalha com a hipótese de que o empresário Adalberto Amarilio Junior, encontrado morto no dia 3 de junho em uma obra dentro do Autódromo de Interlagos, tenha sofrido um golpe conhecido como mata-leão após um possível confronto com seguranças durante um evento de motociclismo. A linha de investigação surgiu a partir de depoimentos, imagens de câmeras de segurança e indícios encontrados no local do crime.
Adalberto foi visto com vida pela última vez no dia 30 de maio, ao se despedir do amigo Rafael Aliste, com quem havia consumido cerveja e fumado maconha durante o evento. Segundo Rafael, o empresário estava “mais agitado que o normal”, mas não houve incidentes entre eles. Após a despedida, Adalberto enviou uma mensagem à esposa dizendo que iria jantar em casa, mas a resposta dela, enviada às 21h12, nunca foi entregue — indicando que o celular do empresário havia sido desligado por volta das 21h. A investigação se concentra agora em dois possíveis cenários: o primeiro é de que Adalberto tenha sido abordado por seguranças ao deixar o evento e tenha sofrido um mata-leão após algum tipo de desentendimento; o segundo considera que ele pode ter sido vítima do golpe conhecido como “boa noite, Cinderela” dentro do próprio carro.
Marcas de sangue foram encontradas em quatro pontos no veículo da vítima, que estava estacionado no kartódromo de Interlagos, próximo ao local do evento. O corpo de Adalberto foi descoberto dias depois em um buraco de três metros de profundidade, em uma área de obras com acesso restrito no autódromo, cercada por tapumes. Ele estava sem calça e sem tênis. De acordo com a diretora do Departamento de Homicídios da Polícia Civil, Ivalda Aleixo, os exames do Instituto Médico Legal (IML) apontaram compressão torácica como causa da morte, indicando possível asfixia. Não foram identificadas fraturas ou sinais evidentes de violência, o que reforça a suspeita de que ele foi colocado desacordado — e ainda com vida — dentro do buraco.
Para tentar reconstituir os últimos momentos do empresário, os investigadores estão elaborando um croqui em 3D com base em relatos e imagens do local. A técnica de espelhamento permite mapear o trajeto que Adalberto pode ter feito desde a saída do evento até o estacionamento e, posteriormente, até o ponto onde seu corpo foi encontrado. Cinco seguranças que trabalharam no evento prestaram depoimento nesta terça-feira (10). Mais pessoas, incluindo o amigo Rafael, devem ser ouvidas nos próximos dias. A polícia acredita que quem levou o corpo até o buraco conhecia bem a área, reforçando a suspeita de envolvimento de alguém com acesso privilegiado ao autódromo.
As investigações seguem sob sigilo, e o celular da vítima é considerado peça-chave para esclarecer o que ocorreu nas horas seguintes à sua última mensagem. A morte do empresário continua cercada de incertezas, e a polícia trabalha para montar o quebra-cabeça de um caso que intriga familiares e autoridades. Telegram: [link do Telegram]
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