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O montador Diego Sanches, padrasto de Larissa Manoela, de 9 anos, confessou ter matado a menina, cujo corpo foi encontrado dentro de casa, em Barueri, na Grande São Paulo, no último dia 12 de junho. A confissão ocorreu na tarde desta segunda-feira (23), segundo informou o delegado titular Dalmir de Magalhães ao SBT, após a apresentação de novas evidências reunidas pela Polícia Civil.
Diego já era considerado o principal suspeito desde o início das investigações. Imagens de câmeras de segurança registraram um homem usando sandálias semelhantes às do padrasto circulando nas imediações do local do crime. A polícia também encontrou um bilhete deixado por ele, pedindo perdão à mãe da criança.
Apesar do pedido de prisão temporária feito pela Polícia Civil, a detenção não foi realizada no dia 17 de junho por falta de um juiz disponível para analisar a solicitação. Posteriormente, o pedido foi negado pela Justiça.
O padrasto prestou o primeiro depoimento no dia 13 de junho, um dia após o corpo da menina ser localizado. Na ocasião, ele teve o celular e um par de chinelos apreendidos. O pai da vítima relatou à polícia que Diego já havia feito ameaças à criança.
Em novo depoimento, em 16 de junho, Diego negou envolvimento no crime e alegou manter uma boa relação com a enteada. “Não tenho nada a ver com isso. A gente brincava normalmente”, declarou à polícia.
No terceiro depoimento, prestado em 18 de junho, duas testemunhas tentaram apresentar álibis para Diego. Um homem afirmou que o montador trabalhou em sua casa no dia do crime, das 15h às 18h. Já a filha da chefe dele disse que Diego esteve no trabalho pela manhã. Imagens de câmeras de segurança, porém, mostraram o padrasto vestindo roupas diferentes nos dois períodos, levantando novas suspeitas.
Com a confissão, a polícia agora deve solicitar novamente a prisão de Diego, que poderá responder por homicídio qualificado.
