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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lidera neste domingo (29), na Avenida Paulista, em São Paulo, mais uma manifestação com pautas voltadas à defesa da anistia para os presos pelos atos de 8 de Janeiro, críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e em resposta ao julgamento que enfrenta no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.
O ato, batizado de “Justiça Já”, é o sétimo organizado por Bolsonaro desde que deixou a Presidência, em 2022. A manifestação é custeada pelo pastor Silas Malafaia, que também é responsável pela estrutura do evento, incluindo dois trios elétricos com capacidade para até 100 pessoas cada. Um dos trios, considerado o principal, acomodará Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e as principais lideranças do PL.
A concentração acontece no cruzamento da Avenida Paulista com a rua Peixoto Gomide, nas imediações do MASP. Para garantir a cobertura do ato, Malafaia contratou drones e câmeras profissionais que irão registrar e transmitir imagens aéreas do protesto.
Entre os políticos confirmados, além de Bolsonaro e Michelle, estão os líderes do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), e no Senado, Carlos Portinho (RJ), além de Rogério Marinho (RN), líder da Oposição no Senado, e o deputado federal Tenente-Coronel Zucco (PL-RS).
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também marcará presença no ato. Hospedado por ele no Palácio dos Bandeirantes, Bolsonaro terá em Tarcísio não apenas um aliado de primeira linha, mas também um potencial sucessor político, caso sua inelegibilidade não seja revertida a tempo das eleições de 2026.
Além da defesa da anistia aos presos do 8 de Janeiro, o evento também pretende criticar medidas do atual governo, como o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e denúncias de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O pastor Silas Malafaia classificou o ato como uma “resposta pacífica” à perseguição política contra o ex-presidente.
O julgamento de Bolsonaro no STF se refere à acusação de que ele teria liderado uma tentativa de golpe de Estado em 2022, ao lado de aliados civis e militares. O ex-presidente nega as acusações.