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Vinte pessoas foram presas nesta semana em ações de combate à falsificação de bebidas alcoólicas em São Paulo. Entre os detidos está o principal fornecedor de insumos usados na adulteração de produtos no estado. Desde o início de 2025, mais de 50 mil garrafas falsificadas foram apreendidas e 41 pessoas foram presas, segundo informou o governo estadual nesta segunda-feira (6), durante coletiva com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
De acordo com as forças de segurança, as operações resultaram na apreensão de cerca de 7 mil garrafas com suspeita de falsificação e mais de 100 mil itens utilizados nas fraudes, incluindo rótulos, tampas e lacres. As ações ocorreram em bares, festas, distribuidoras e fábricas clandestinas em diferentes regiões do estado, totalizando 60 operações desde o início do ano.
O governador Tarcísio de Freitas destacou que as prisões “não têm relação entre si” e afirmou que, até o momento, não há indícios de envolvimento dos suspeitos com o crime organizado.
Investigações em andamento
O secretário estadual da Segurança Pública, Guilherme Derrite, explicou que as investigações indicam a atuação de grupos independentes. “Nós poderíamos classificar como uma associação criminosa, mas é muito diferente de uma organização criminosa estruturada”, afirmou.
Segundo o governador, a Polícia Civil trabalha com duas principais linhas de investigação:
- possível contaminação por metanol utilizado na limpeza de garrafas reaproveitadas;
- uso de metanol para aumentar o volume de bebidas adulteradas.