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O estado de São Paulo contabiliza 14 casos confirmados de intoxicação por metanol e 178 em investigação, segundo balanço divulgado pelo governo na tarde desta segunda-feira (6). Os números incluem 192 casos sob análise, sendo que 15 já foram descartados após avaliação clínica.
O levantamento também aponta 9 mortes, das quais 2 já foram confirmadas com laudo atestando a ingestão de bebida adulterada com metanol, enquanto 7 permanecem em investigação.
Os dados foram apresentados em coletiva de imprensa realizada após reunião do gabinete de crise no Palácio dos Bandeirantes, que reúne diversas secretarias estaduais.
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) ressaltou que os casos refletem um problema antigo e estrutural no Brasil:
“Tem um problema aí que é estrutural, é um problema brasileiro, não é de hoje para quem tem um pouco mais de estrada. Quem lembra há 30 anos atrás mais ou menos na década de 90. Acho que em 1990 a gente teve um caso semelhante na Bahia, né? Nós tivemos aí quase 20 óbitos, né? Por consumo de bebida adulterada com metanol. Então é algo recorrente, é algo que vem acontecendo.”
Em resposta à situação, 11 estabelecimentos foram interditados cautelarmente, incluindo bares, adegas e distribuidoras de bebidas. Entre eles, seis distribuidoras e dois bares tiveram suspensão preventiva da inscrição estadual, como medida de segurança. Entre os estabelecimentos afetados estão:
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Bebilar Comercial e Distribuidora de Alimentos e Bebidas (4 inscrições)
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Brasil Excellance e Exportadora de Bebidas
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BBR Supermercados
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FEC Alves Mercearia e Adega
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Lanchonete Ministro