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A Polícia Civil de São Paulo, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), está investigando a morte de Ana Maria de Jesus ( anos) e sua filha, Larissa de Jesus Castilho (), após consumirem um bolo envenenado no bairro do Ipiranga, zona sul da capital paulista. O caso é apurado como duplo homicídio e tentativa de homicídio por envenenamento.
O primeiro chamado à Polícia Militar ocorreu na madrugada de de junho, na Rua do Manifesto. No local, a jovem Larissa foi encontrada já sem vida. O realizou manobras de reanimação, mas o óbito foi constatado.
A mãe, Ana Maria de Jesus, havia sido internada no Hospital Heliópolis um dia antes, de junho, após apresentar convulsões.
Segundo o boletim de ocorrência, Ana Maria, que estava sozinha, consumiu o bolo no fim da tarde. Cerca de minutos depois, ela começou a passar mal, ligando para a filha para relatar fraqueza e dificuldade em ficar de pé.
Larissa acionou uma irmã para socorrer a mãe. Ao chegar à casa, a irmã avistou Ana Maria convulsionando e a levou ao Hospital Heliópolis, onde a mulher precisou ser entubada e permaneceu internada, vindo a óbito posteriormente.
O bolo envenenado foi levado para a casa de Ana Maria no dia seguinte a uma confraternização familiar realizada em de junho, na qual ela não havia comparecido. O pedaço foi entregue a ela por um parente.
Horas depois da internação de Ana Maria, Larissa e uma adolescente de anos, também parente, foram visitar a mulher no hospital. Ao retornarem para a casa, por volta da meia-noite, as duas, sem saber do envenenamento, comeram o restante do pedaço de bolo.
A adolescente sobrevivente relatou à polícia que comeu uma pequena quantidade, enquanto Larissa ingeriu metade de uma fatia e chegou a reclamar do gosto. Cerca de minutos após o consumo, ambas relataram enjoo e falta de ar. Segundo o relato da adolescente, Larissa começou a convulsionar e sua coloração ficou roxa.
O sobrinho de Ana Maria, responsável por separar e entregar o pedaço de bolo lacrado à tia, foi ouvido pela polícia. Ele afirmou que fez a entrega do alimento a pedido de Larissa. A Polícia Civil segue com a investigação para identificar a origem do veneno e o responsável pelo crime.