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Uma mulher dos Estados Unidos, de 57 anos, denunciou ter sido estuprada por um funcionário de um hotel localizado na região da Avenida Paulista, no centro de São Paulo. O crime teria ocorrido em 27 de setembro de 2024, durante a estadia da vítima no estabelecimento.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) confirmou que o caso foi registrado como estupro e é investigado pela 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). O inquérito policial já foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário. O processo tramita sob segredo de Justiça, devido à natureza do crime.
A mulher, que estava no Brasil a trabalho, relatou que no último dia de sua viagem optou por jantar no quarto. Segundo seu depoimento, um funcionário do bar, de 19 anos, se ofereceu para levar uma garrafa de vinho ao seu quarto, momento em que o estupro teria ocorrido.
Em seu retorno para casa, no Kansas, a vítima tirou cinco semanas de folga do trabalho, incluindo uma estadia de 26 dias em uma clínica psiquiátrica, onde iniciou o tratamento para ansiedade e depressão. “Até hoje continuo sob os cuidados de um terapeuta e de um médico, ambos monitorando minha saúde mental e física geral”, contou a mulher.
Defesa Alega Consensualidade
A defesa do funcionário, agora ex-funcionário do hotel, alega que o ato foi consensual. Segundo o relato do réu anexado nos autos, a mulher o teria convidado para subir ao quarto por volta das 21h, após pedir o vinho. Ele afirmou que, no quarto, praticaram sexo sem preservativo por cerca de dez minutos antes de ele retornar ao trabalho.
O Escritório Vieira Constantino Advogados, que representa o acusado, declarou em nota que seu cliente se colocou à disposição das autoridades desde o início da investigação e vem cumprindo todas as determinações judiciais.
Leia a íntegra da nota da defesa abaixo:
“O Escritório Vieira Constantino Advogados informa que foi constituído pelo acusado para promover sua defesa técnica no processo em questão, ressaltando que, desde o princípio, o acusado se colocou à disposição das autoridades e vem cumprindo todas as determinações e decisões judiciais.
A banca reafirma sua plena convicção na inocência de seu cliente, especialmente porque os elementos constantes dos autos demonstram a consensualidade dos fatos e revelam contradições significativas nos depoimentos da suposta vítima, circunstâncias que afastam qualquer configuração de crime.
A defesa repudia qualquer especulação ou julgamento antecipado do caso e recorda que o processo tramita sob segredo de justiça, razão pela qual não serão prestados maiores esclarecimentos neste momento.
O que diz o hotel
“Os escritórios Vicente Monteiro Advogados e Fabra Siqueira, Carceles & Boechat Advogados, representando a rede hoteleira, esclarecem que o processo em questão tramita sob segredo de Justiça.
A rede hoteleira sempre tem como prioridade o bem-estar e a segurança de seus hóspedes, colaboradores e parceiros e não compactua nem compactuará com qualquer conduta imprópria eventualmente praticada nos seus empreendimentos.
Está à disposição das autoridades e colabora integralmente com qualquer apuração ou investigação, reiterando o seu compromisso com a ética e respeito às leis.”