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As bancadas do PT e do PSOL na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) protocolaram, na última sexta-feira (24), duas novas representações pedindo a cassação do mandato do deputado estadual Lucas Bove (PL). O parlamentar foi denunciado à Justiça por violência doméstica contra a ex-mulher, Cintia Chagas, e por violação de medidas protetivas.
Os novos pedidos de cassação surgem após o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) formalizar uma denúncia contra o deputado e solicitar a prisão preventiva dele por crimes como perseguição, violência psicológica, violência física e ameaça.
Lucas Bove já havia sido alvo de uma representação no Conselho de Ética da Alesp, que pedia a perda de seu mandato por quebra de decoro parlamentar no mesmo caso de violência doméstica. No entanto, no final de agosto, o colegiado decidiu pelo arquivamento da representação por 6 votos a 1.
A representação anterior havia sido apresentada pela deputada Mônica Seixas (PSOL). Na ocasião, a única parlamentar a votar a favor da cassação do deputado foi Ediane Maria, também do PSOL.
Nota da defesa do deputado Lucas Bove
“O Deputado Lucas Diez Bove, através de sua defesa, esclarece que recebeu com enorme surpresa não só o oferecimento de denúncia, mas especialmente o descabido pedido de prisão formulado, já que inexistem razões, pressupostos e ou requisitos para a cogitação ou adoção dessa medida.
Novamente a defesa reitera que continua não se conformando com o vazamento contínuo de informações a respeito do processo, que possui segredo e sigilo judicial e é alvo de comentários da citada Cintia Maria Chagas, onde ela sempre desrespeitou a ordem judicial que existe contra si e que reiteradamente é descumprida.
A defesa já se manifestou nos autos, formalmente, contra o pedido formulado pelo Ministério Público, e, agora reafirma que nosso cliente confia na Justiça e continuará empenhado a comprovar que não praticou crime algum, respeitando, como sempre fez, o que e o quanto determinado.”