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MP apura se houve irregularidade em repasse de R$ 33 milhões da Prefeitura de SP a escolas de samba, mesmo sem carnaval

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) instaurou um inquérito civil público para apurar eventuais irregularidades no repasse de R$ 33 milhões feito pela prefeitura comandada pelo tucano Bruno Covas para escolas de samba e agremiações, mesmo após o cancelamento do Carnaval 2021.

O procedimento foi instaurado na segunda-feira (22). Por causa da pandemia, os desfiles carnvalescos foram suspensos. Inicialmente, a prefeitura havia dito à Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo que o evento deveria ocorrer em 9 e 10 de julho, mas com o agravamento dos casos de covid-19 e a ausência de uma data para a imunização de grande parte da população, o Carnaval foi cancelado em anúncio feito no último dia 12.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou que “o contrato firmado com a SPTuris, ainda em 2020, é de R$ 33 milhões e neste momento estão sendo estudadas alternativas para aplicação nos desfiles de 2022”.

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No sábado (13), foi publicada no Diário Oficial da Cidade de São Paulo a ordem de pagamento de mais de R$ 20,4 milhões referente à contratação de serviços de apoio institucional ao Carnaval Paulistano 2021 com apresentações de espetáculos artísticos e culturais por agremiações, escolas, blocos e cordões carnavalescos.

“Autorizo a emissão de Nota de Reserva com Transferência de Recursos para a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, no valor de R$ 20.479.475,00 para as despesas referentes a 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 7ª parcelas do Carnaval, em favor da empresa São Paulo Turismo”, segundo o Diário Oficial.

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Apesar da diminuição do ritmo de produção nos barracões das escolas, os trabalhos continuam, segunda a Liga SP. São 14 escolas no Grupo Especial, 8 no Acesso I e outras 12 no Acesso II, que deveriam ter desfilado no Sambódromo do Anhembi neste mês.  

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