Guilherme Longo, padrasto de Joaquim Ponte Marques, foi condenado a 40 anos de prisão por homicídio qualificado, em regime inicialmente fechado. O julgamento ocorreu no Fórum de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, no último sábado (21).
Segundo a acusação, Joaquim, que tinha 3 anos de idade, foi morto pelo padrasto em novembro de 2013, após receber uma superdosagem de insulina. O remédio era usado para tratar o diabetes do menino.
Natália Ponte, mãe do garoto, foi absolvida da acusação de omissão. Ela foi acusada de não ter impedido o crime.
O julgamento durou cinco dias e contou com o depoimento de 34 testemunhas, entre elas o médico que tratava Joaquim, policiais e o pai biológico do menino.
O advogado de Longo, Antônio Carlos de Oliveira, afirmou que não havia provas que incriminassem seu cliente. Já o advogado de Natália, Nathan Castelo Branco, disse que a acusação contra a mãe do menino não procedia.
O promotor Marcus Túlio Nicolino e Durante argumentou que Longo e Natália deveriam ser condenados por homicídio qualificado.
As investigações concluíram que Joaquim foi morto depois de receber uma alta dosagem de insulina aplicada pelo padrasto. Depois do crime, o corpo do menino foi jogado no córrego próximo da casa onde a família morava.