Caso Henry

‘Fui a melhor mãe que ele poderia ter tido’, diz mãe de Henry

Mãe de Henry Borel de 4 anos, Monique Medeiros escreveu uma carta na prisão na qual diz não ter acobertado nenhuma agressão ao filho que morreu em 8 de março.

Ela e o namorado, o vereador Dr. Jairinho foram presos um mês após a morte da criança acusados de homicídio. Na carta, a professora diz não merece “estar sendo condenada por um crime que não cometi” e que sempre foi uma boa mãe.

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“Sempre fui uma boa pessoa e não mereço estar sendo condenada por um crime que não cometi. Nunca acobertei maldade ou crueldade em relação ao Henry. Nunca encostei um dedo nele, nunca bati no meu filho, fui a melhor mãe que ele poderia ter tido”, escreveu.

Em seguida, Monique diz, na carta, que não sabia que estava sendo manipulada por Jairinho e que se sentia oprimida na relação, principalmente por ele ser influente e ameaçar a ela e a família. “Eu tentava a todo custo me afastar e me desvencilhar dele, mas fui diversas vezes ameaçada e minha família”.

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Ao longo da carta, Monique relata também episódios de agressão que ela teria sofrido de Jairinho. Em um dos episódios, ela diz que foi acordada sendo enforcada pelo companheiro depois que ele chegou de uma reunião com vereadores. Neste dia, ela estava na casa dos pais, em Bangu, na zona oeste.

“Minha porta na época não trancava, então eu dormia com ela destrancada. Lembro de ser acordada no meio da madrugada, sendo enforcada, enquanto eu dormia na cama ao lado do meu filho. Quase sem ar, ele jogou o telefone em cima de mim, perguntando, me xingando e me ofendendo porque eu não estava atendendo-o e do porquê eu tinha respondido uma mensagem do Leniel [pai de Henry] onde eu chamava ele de Lê e ele me chamava de Nique”.

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