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A Justiça de São Paulo absolveu nesta sexta-feira (27) o arquiteto e ex-BBB Felipe Prior da acusação de estupro envolvendo uma mulher durante os jogos universitários InterFAU, realizados em Itapetininga, no interior paulista, em setembro de 2018. A decisão, tomada em primeira instância, ainda cabe recurso.
A informação foi confirmada à imprensa pelo advogado Renato Stanziola Vieira, que representa Prior. Como o caso tramita sob sigilo, o Tribunal de Justiça de São Paulo informou que “não tem acesso às informações, restritas, nesses casos, às partes e advogados”.
Em nota divulgada à imprensa, a defesa de Prior afirmou que “o país precisa amadurecer para romper o tratamento enviesado em crimes contra a dignidade sexual” e destacou que o juiz agiu com “cuidado e isenção”. O advogado também declarou que “o juiz foi correto, isento e soube separar o necessário combate à misoginia e atos abusivos de contexto sério em apurações criminais”.
A acusação, apresentada dois anos após o suposto crime, alegava que Prior forçou uma relação sexual com a vítima durante o evento esportivo que reúne faculdades de Arquitetura e Urbanismo do estado. O ex-BBB sempre negou a acusação.
Apesar da absolvição neste caso, Felipe Prior ainda responde a outras três ações na Justiça por acusações semelhantes. Em duas delas, ele já foi condenado em primeira instância, somando penas que chegam a 14 anos de prisão. Em ambos os processos, a defesa recorre.
A primeira condenação, confirmada em setembro do ano passado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, impôs pena de oito anos de prisão, em regime semiaberto, por um crime ocorrido em 2014, após uma festa na capital. O recurso da defesa ainda aguarda julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Na segunda condenação, o ex-participante do Big Brother Brasil foi sentenciado a seis anos de prisão por um episódio de 2015, em Votuporanga, no interior de São Paulo. A defesa também recorre neste caso. Uma quarta ação ainda está em andamento e não teve decisão judicial até o momento.
