Economia

Associação Brasileira de Supermercados decide monitorar possível aumento de preços abusivos de fabricantes

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) iniciou uma parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA) para analisar preços das indústrias e verificar quais aumentos são aceitáveis e quais não são justificáveis.

Com essas informações, o setor busca evitar a alta abusiva de preços.

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“Queremos que os supermercados conheçam melhor o processo produtivo e se antecipem a movimentos que possam levar a aumentos abusivos de preço. Isso também ajuda a melhorar o consumo das famílias”, disse Márcio Milan, vice-presidente da Abras, em declaração à imprensa.

O primeiro produto avaliado pela parceria foi o arroz. O quilo do alimento subiu 39,8% nas prateleiras em 12 meses, segundo a Abras. Em análise feita pela FIA em relação ao preço do arroz, a pesquisa mostrou que, mesmo com o aumento no custo dos combustíveis, o preço do arroz está mais alto do que deveria.

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Portanto, os supermercados foram informados pela fundação de que o aumento no custo de produção do arroz e no preço de combustíveis não condiz com os custos do setor. Mas a FIA não informou qual seria a alta considerada razoável no preço do arroz.

Mais estudos devem ser feitos com produtos como com óleo, carne bovina e suína, ovos, leite, milho e trigo. Com essas informações, as lojas associadas podem pressionar os fornecedores por preços mais baixos.

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A Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) discorda que o aumento no preço do produto tenha sido abusivo. “Os custos que levamos em conta não é só são combustível e produção. Claro que impactam bastante, mas também temos os insumos, defensivos agrícolas, custo de embalagens, que subiu mais de 100%, e o de energia”, afirma Andressa Silva, diretora-executiva da Abiarroz.

Segundo Andressa, o preço do arroz estava defasado nos supermercados antes da pandemia, o que causou a saída de muitos produtores da cultura, que passaram para outras mais lucrativas, como a pecuária, a soja e o trigo.

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Além disso, com a alta do dólar, muitos produtores também optaram por exportar sua safra, o que aumentou o preço no mercado interno. No primeiro semestre do ano passado, no início da pandemia, também houve “compras de pânico” por parte dos consumidores.

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