Economia

Há risco de desabastecimento de diesel no Norte e Nordeste, diz Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis

O presidente executivo da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), Sergio Araujo, afirmou em entrevista ao UOL que existe maior risco de desabastecimento de óleo diesel nas regiões Norte e Nordeste, onde a importação do combustível é mais necessária.

A própria Petrobras reconhece esse perigo. Em 25 de março, a estatal encaminhou um documento ao Ministério de Minas e Energia (MME) e à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) com alerta de um possível desabastecimento nos próximos meses.

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Na entrevista, Araujo explicou que essas regiões estão mais distantes das refinarias nacionais, e por isso, dependem da importação ou do combustível enviado de outras regiões do Brasil.

Na Região Norte, existe apenas uma refinaria que produz óleo diesel: Isaac Sabbá, no Amazonas. Quanto ao Nordeste, há três: Abreu e Lima, PE; Potiguar Clara Camarão, RN; e Mataripe, BA. Como comparação, apenas em São Paulo, existem quatro.

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De acordo com Araujo, as demandas dessas regiões não conseguem ser supridas por apenas essas refinarias.

Apesar disso, o presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis), James Thorp Neto, afirma que ainda não há desabastecimento do diesel nos postos em nenhuma região.

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Mas há casos de “dificuldade de comprar” o combustível, afirmou Thorp.

O Brasil importa entre 25 e 30% do diesel consumido internamente, o restante as refinarias brasileiras conseguem suprir. Pode haver desabastecimento porque existe uma defasagem, próxima a 3%, entre o valor cobrado pelo diesel no Brasil e o valor internacional.

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Em 2022, a Petrobras fez três reajustes: janeiro (8,08%), março (24,9%) e maio (8,87%). Esses valores foram assimilados também para o diesel importado.

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