Em entrevista à Reuters, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que o Brasil deverá ingressas na Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) com um papel de “cooperação” e “observação” das decisões.
De acordo com o petista, o Brasil não deve participar do sistema de cotas de produção da Opep+.
Recentemente, os ministros do petróleo da Opep+ anunciaram que o Brasil, um dos produtores de petróleo de crescimento mais rápido do mundo, se juntará ao seu bloco petrolífero em janeiro.
“Eles chamam outros países que não têm direito a voto e não são impostas cotas a esses países. Jamais participaríamos de uma entidade que estabelecesse cota para o Brasil, ainda mais com o apoio da Petrobras que é uma empresa aberta no mercado e não pode ter cota”, afirmou Prates.
Segundo o presidente da Petrobras, o Brasil irá analisar as regras de funcionamento da Opep+ para tomar uma decisão em junho do próximo ano.
“Em junho, vai ter outra reunião onde aí certamente, em Viena, o Brasil vai levar e dizer ‘olha, eu topo participar, estou dentro’. E aí passar a participar das reuniões como uma espécie de membro observador”, disse o petista.