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O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, anunciou na manhã desta segunda-feira (09) que a revisão dos gastos públicos será a prioridade da área econômica em 2025. O anúncio foi feito por Ceron durante entrevista ao site g1.
No momento, a equipe econômica de Lula está concentrada na atualização dos cadastros do Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada (BPC), Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) e auxílio-doença, com o objetivo de restringir os benefícios a quem realmente tem direito e reduzir fraudes.
Para o próximo ano, o governo pretende implementar uma revisão estrutural das despesas, com propostas mais eficazes para conter o crescimento dos gastos.
Ceron explicou que a nova abordagem será voltada para a qualidade do gasto, que será o foco da agenda de 2025. Ele também reconheceu as críticas do mercado financeiro sobre a falta de reformas estruturantes nas despesas, mas garantiu que essas questões estão na pauta da equipe econômica, sem, no entanto, fornecer detalhes antecipados.
Ceron afirmou ainda que todas as medidas serão apresentadas no tempo devido, ressaltando que o plano atual está alinhado com o que foi planejado.
O Ministério do Planejamento divulgou diretrizes para a revisão dos gastos, que incluem a atualização dos cadastros e propostas como: a integração de políticas públicas para evitar desperdícios e ampliar a cobertura; a modernização das vinculações para controlar o crescimento das despesas obrigatórias; e a revisão de subsídios da União, com foco na eliminação ou redução dos mesmos.
Economistas têm criticado o foco atual do governo em aumentar a arrecadação, argumentando que é crucial também cortar gastos para melhorar as contas públicas. Entre as sugestões dos analistas estão: a redução de despesas com servidores por meio de uma reforma administrativa; a contenção de gastos previdenciários através de uma nova reforma da Previdência; a reforma dos gastos sociais por meio da integração de políticas públicas; mudanças ou o fim do abono salarial; e a revisão das vinculações, como o piso da saúde e educação à receita e os benefícios previdenciários e assistenciais ao salário mínimo.