Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
A taxa de desemprego no Brasil registrou uma queda para 6,2% no trimestre encerrado em outubro, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (29) pelo IBGE.
Esse é o menor índice de desocupação desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. O recorde anterior havia sido registrado em dezembro de 2013, com 6,3%.
Em relação ao trimestre anterior, que terminou em julho, a taxa de desemprego caiu 0,6 ponto percentual, de 6,8% para 6,2%. No mesmo período de 2023, a desocupação era de 7,6%. Em números absolutos, 6,8 milhões de pessoas estavam desempregadas, o menor número desde o final de 2014, com uma redução de 8% em comparação ao trimestre anterior e uma queda de 17,2% em relação ao ano passado.
A pesquisa também revelou que 58,7% da população em idade de trabalhar está empregada, um recorde histórico. O número total de pessoas na força de trabalho – que inclui os empregados e os desocupados que buscam trabalho – foi de 110,4 milhões no trimestre até outubro. Por outro lado, 66,1 milhões de pessoas, ou 37,5% da população em idade de trabalhar, estão fora da força de trabalho, seja por não estarem buscando emprego ou não estarem disponíveis para trabalhar.
A PNAD também apontou que o Brasil tem atualmente 17,8 milhões de pessoas subutilizadas, ou seja, que poderiam estar trabalhando, mas estão desempregadas, subocupadas ou fora da força de trabalho potencial. Esse número representa uma queda de 4,6% em relação ao trimestre anterior e de 10,8% em comparação ao mesmo período de 2023.
Outro dado relevante foi a redução da população desalentada, que soma 3 milhões de pessoas, a menor desde abril de 2016. Esse grupo, composto por pessoas que gostariam de trabalhar, mas desistiram de procurar emprego por acreditarem que não conseguiriam ou por falta de qualificação, caiu 5,5% em relação ao trimestre anterior e 11,7% em comparação com 2023.
Entre os empregos formais e informais, destacam-se os 39 milhões de trabalhadores com carteira assinada, 14,4 milhões sem carteira, 25,7 milhões de autônomos e 6 milhões de trabalhadores domésticos. A pesquisa também revelou que o número total de trabalhadores informais no Brasil é de 40,3 milhões.